Eles são nossos!

Senhor! Minha mulher e eu temos os nossos olhares voltados a favor dos nossos herdeiros, por quem oramos continuamente. Eles são os filhos que todos gostariam de tê-los, mas esse privilégio é tão somente nosso. Para nós, eles ainda são crianças, mas com decisões próprias. Com certeza eles estão sendo escoltados pelo Senhor, com revoadas de miríades de anjos. Ajude-os a não se esquecerem de que sempre há tubarões vorazes nos seus diques. Que eles sejam sábios o suficiente para saberem que em Deus tudo podem naquele que os fortalece. Que eles sejam bastante corajosos para enfrentar o desconhecido sem se medrarem, sendo contínuos intemeratos e inflexíveis na sua derrota inevitável, mas humildes e mansos nas vitórias. Que o conheçam a cada dia mais, e saibam se conhecer. Guie-os não pelo caminho fácil do conforto, a não ser que esse seja a seu gosto e determinação. Que eles aprendam se manter eretos na tempestade e a ter compaixão dos malogrados; puros de coração e de ideais elevados. Dominantes de si próprios, antes de querer dominar os outros. Que saibam rir, gargalhar, mas também chorar quando necessário. Que os seus olhos estejam fitos no futuro, mas que nunca se esqueçam do passado. Depois de terem conhecido todas essas coisas dá-lhes assaz compreensão para que sejam sempre pessoas sérias, sem, contudo, se elevar demasiadamente a sério. Dá-lhes humildade, Senhor, para que possam ter em mente a simplicidade da verdadeira grandeza; a tolerância da indubitável sabedoria e da força que vem do Senhor.

Então, Senhor, nós os seus pais ousaríamos murmurar: Não vivemos em vão.

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